A agricultura familiar é uma forma de produção onde predomina a interação entre gestão e trabalho; são os agricultores familiares que dirigem o processo produtivo, dando ênfase na diversificação e utilizando o trabalho familiar, eventualmente complementado pelo trabalho assalariado.
A agricultura familiar no Brasil apresenta caráter regional desde a sua formação no Nordeste. Os pequenos agricultores tinham suas terras tomadas e cada vez mais instalavam-se ás margens, do sistema produtor, não participando do mercado, quanto em termos de ocupação, servindo-se das piores terras.
O segmento da agricultura familiar, internamente, apresenta-se bastante diversificado nas várias estruturas agrárias. Muitos estudos continuam a ser produzidos visando aprofundar o conhecimento acerca da produção familiar na agricultura, especulando sobre o seu destino, as formas de como este segmento irá se desenvolver no sistema capitalista de produção contemporâneo, seu processo de adaptação ao sistema de mercado, seu desenvolvimento paralelo ao sistema capitalista, ou ainda, a possibilidade de seu desaparecimento por completo com a intensificação das relações de produção capitalistas
O segmento da agricultura familiar, internamente, apresenta-se bastante diversificado nas várias estruturas agrárias. Muitos estudos continuam a ser produzidos visando aprofundar o conhecimento acerca da produção familiar na agricultura, especulando sobre o seu destino, as formas de como este segmento irá se desenvolver no sistema capitalista de produção contemporâneo, seu processo de adaptação ao sistema de mercado, seu desenvolvimento paralelo ao sistema capitalista, ou ainda, a possibilidade de seu desaparecimento por completo com a intensificação das relações de produção capitalistas
Agricultura familiar gera mais de 80% da ocupação no setor rural e responde no Brasil por sete de cada 10 empregos no campo e por cerca de 40% da produção agrícola. Atualmente a maior parte dos alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros vem das pequenas propriedades. A agricultura familiar favorece emprego de práticas produtivas ecologicamente mais equilibradas, como a diversificação de cultivo, o menor uso de insumos industriais e a preservação do patrimônio genético. Em 2009 cerca de 60% dos alimentos que compuseram a cesta alimentar distribuída pela Conab originaram-se da Agricultura Familiar.
No Brasil, a agricultura familiar é responsável pela produção de 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo e, na pecuária, 60% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves e 30% dos bovinos.
Segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, 84,4% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. São aproximadamente 4,4 milhões de unidades produtivas, sendo que a metade delas está na Região Nordeste. Esses estabelecimentos representavam 84,4% do total, mas ocupavam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.
De acordo com o último Censo Agropecuário, a agricultura familiar
responde por 37,8% do valor bruto da produção agropecuária. De acordo com a
Secretaria de Agricultura Familiar, aproximadamente 13,8 milhões de pessoas
trabalham em estabelecimentos familiares, o que corresponde a 77% da população
que se ocupa da agricultura.
A partir dos anos 90 pode-se observar um crescente interesse pela
agricultura familiar no Brasil. Este interesse se materializou em políticas
públicas, como o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar).
Considera-se agricultor
familiar àquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que
atende alguns requisitos básicos, tais como: não possuir propriedade rural
maior que 4 módulos fiscais (O módulo fiscal varia de 5 a 100 hectares,
conforme o município.); utilizar predominantemente mão de obra da própria
família nas atividades econômicas de propriedade; e possuir a maior parte da
renda familiar proveniente das atividades agropecuárias desenvolvidas no
estabelecimento rural.
REFERÊNCIAS
Observatorio Agroindustrial. A Importância da Agricultura Familiar no Desenvolvimento dos Municípios. Disponível em:
<
http://i-uma.edu.br/blog/2013/05/a-importancia-da-agricultura-familiar-no-desenvolvimento-dos-municipios/#1>. Acesso em: 23 de ago. de 2013.
FINATTO. R.A.; SALAMONI, G. Agricultura Familiar e Agroecologia: Perfil de Produção de Base Agroecológica do Municipio de Pelotas/RN. 2008. Disponível em:<http://orgprints.org/20090/1/Finato_agricultura.pdf>. Acesso em: 23 de ago. de 2013.
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