O Brasil apresenta uma
diversidade de produção das mais diversificadas no mundo e, especialmente, de
espécies hortícolas. Em todas as regiões há áreas expressivas com produção gerando renda e emprego. Em algumas culturas, as
safras colhidas ano a ano colocam o país nos primeiros lugares em volumes de
produção. No entanto, esta pujança de produção contrasta com o manuseio após a
colheita. Há ainda um grande desperdício de produto. Além do volume, há também
perdas qualitativas consideráveis. Mudar esta realidade depende primordialmente
da geração de informação e da formação de recursos humanos.
O conceito de qualidade de frutas e hortaliças envolve vários atributos. Aparência visual (frescor, cor, defeitos e deterioração), textura (firmeza, resistência e integridade do tecido), sabor e aroma, valor nutricional e segurança do alimento fazem parte do conjunto de atributos que definem a qualidade.
Todo os produtos vegetais perecíveis, quer seja frutos, folhas, ramos ou raízes mesmo após a sua retirada da planta, continuam por algum tempo como organismo vivos, cujas células estão em plena atividade metabólica. O metabolismo pós colheita de certos produtos vegetais pode, em muitos casos, melhorar suas características físico-químico. Entretanto, estas mesmas atividades podem levar à degeneração dos tecidos, perda de peso e de propriedade organoléticas e nutricionais.
O beneficiamento de frutas e hortaliças tem passado por diversas modificações nos últimos anos, principalmente devido ao aumento significativo na exportação de frutas e também como uma maior preocupação do consumidor com a qualidade do produto ofertado. Estes dois pontos influenciam nos processos de beneficiamento e classificação do produto ofertado. Estes dois pontos influenciam nos processos de beneficiamento e classificação do produto "in natura". Ocorre, portanto uma maior exigência quanto à classificação final obtida e a sanidade das frutas e hortaliças, com influência direta nos sistemas de beneficiamento e classificação.
CENCI, S. A. . Boas Práticas de Pós-colheita de Frutas e Hortaliças na Agricultura Familiar. In: Fenelon do Nascimento Neto. (Org.). Recomendações Básicas para a Aplicação das Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação na Agricultura Familiar. 1a ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006, v. , p. 67-80.
FEAGRI - Faculdade de Engenharia Agricola. Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. Disponível em: http://www.feagri.unicamp.br/unimac/beneficiamento.htm>. Acesso em: 25 de junho de 2013.
ASSIS, J.S. Fisiologia Pós-Colheita de Hortaliças. CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 38., 1998, Petrolina, PE. Aneis.. Petrolina: Embrapa Semi-Arido/SOB, 1999. CD-ROM 19.
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