Os carotenóides compõem um dos
grupos de pigmentos naturais mais extensamente encontrados na natureza,
responsáveis pelas colorações do amarelo ao vermelho de flores, folhas, frutas,
algumas raízes (cenoura), gema de ovo, lagosta e outros crustáceos, peixes e
aves (Lima et al., 2004; Britton, 1992).
Além de serem corantes naturais
dos alimentos, os carotenóides apresentam efeitos benéficos à saúde humana como
atividade de provitamina A, aumento da resposta imune e redução do risco de
doenças degenerativas como câncer, degeneração macular, catarata e doenças
cardiovasculares (Sentanin & Rodriguez-Amaya, 2007).
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A determinação de carotenóides
totais, utiliza o método descrito por RODRIGUEZ-AMAYA (1999) que consiste na
extração dos carotenos com acetona, armazenagem em éter de petróleo e posterior
quantificação espectrofotométrica
O teor de carotenóides ocorre
pelo aumento da síntese do fitoquímico durante o processo de amadurecimento da
fruta, momento em que a carotenogênese é intensificada, segundo Lima et al.
(2002).
Ao contrário das frutas tropicais, muitas das quais ricas em
carotenóides, as frutas de clima temperado são normalmente ricas em
antocianinas e pobres em carotenóides. Praticamente, as únicas frutas carotenogênicas
de clima temperado são pêssego, nectarina e damasco.
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O
ácido ascórbico (AA), também conhecido como vitamina C, é uma das substâncias
com maior significado para a nutrição humana e é encontrado nos frutos frescos,
principalmente nos cítricos (LEE; KADER, 2000)

O ácido ascórbico é sensível ao calor, oxidação, dessecação, armazenamento, alcalinidade do meio. É utilizado como aditivo alimentar para preservar a qualidade do alimento que não o contém naturalmente, pois além de torná-lo mais nutritivo atua como antioxidante (FRANCO, 2004).
Os métodos clássicos para a determinação do ácido ascórbico baseiam-se no seu forte poder redutor, tendo como método oficial o que utiliza solução de 2,6-dicloroindofenol (AOAC Official Method, 1998), além de outros métodos, como o que emprega uma solução de iodo para reduzir o ácido ascórbico (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008).
REFERÊNCIA
LIMA, A.L.S; LIMA, K.S.C.; COELHO, M.J.; SILVA, J.M.; GODOY, R.L.O.; PACHECO, S. Avaliação dos Efeitos da Radiação Gama nos Teores de Carotenóides, Ácido Ascórbico e Açúcares do Fruto Buriti do Brejo (Mauritia flexuosa L.). 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aa/v39n3/v39n3a20.pdf>. Acesso em: 30 de jul. de 2013
ALMEIDA, C.B.; MANICA-BERTO, R.; FRANCO, J.J. PEGORARO, C.; FACHINELLO, J.C.; SILVA, J.A. Comparação do teor de carotenóides em frutos nativos de regiões tropicais e temperadas. Dísponível em: <http://www.ufpel.tche.br/cic/2009/cd/pdf/CA/CA_01237.pdf> Acesso em: 30 de jul. de 2013
ROCHA, E.M.S.; POGGERE, P.A.; LOPES, A.;THOMAZINI, M.H.; LENZ, G.F; SILVA, L.C.; MARTIN, C.A. Quantificação de Ácido Ascórbico em Frutos de Acerola (Malpighia sp) – Revisão Bibliográfica. 2011. Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/toledo/estrutura-universitaria/diretorias/dirppg/anais-do-endict-encontro-de-divulgacao-cientifica-e-tecnologica/anais-do-iii-endict/QUANTIFICACaO%20DE%20ACIDO%20ASCORBICO%20EM%20FRUTOS%20DE%20ACEROLA%20_Malpighia%20sp_%202013%20REVISaO%20BIBLIOGRAFICA.pdf>. Acesso em: 30 de jul. de 2013
SILVA, A.M.L.; MARTINS, B.A.; DEUS, T.N. Avaliação do Teor de Ácido Ascórbico em frutos do Cerrado durante o amadurecimento e congelamento. 2009. Disponível em: <http://seer.ucg.br/index.php/estudos/article/viewFile/484/825> Acesso em: 30 de jul. de 2013
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